domingo, 30 de abril de 2017

Códigos



Servem a língua e as palavras para bem nos entendermos. E gosto de usar as certas para que não aconteçam mal-entendidos.
Filmar ou gravar, câmara ou máquina, tirar ou fazer… há vários termos ou palavras que há que usar correctamente sob pena de não nos entendermos em pleno.
Mas também poderemos usar outros termos em substituição: batata frita, sandes de atum, maionaise de gambas... desde que quem fala e quem escuta entendam o mesmo, o som ou a grafia podem ser o que quisermos.
Autores há que se sentem suficientemente livres para inventarem palavras. Termos que correspondem a situações ou sentimentos para os quais não existiam definições simples, se alguma.
Não sou autor de renome nem fotógrafo conceituado. Mas também gosto de fazer corruptelas ou inventar termos ou imagens que, de um modo ou de outro, exprimem o que sinto e que penso serem interpretados com rigor ou muito perto do que quero ou desejo por aqueles a quem me dirijo.
A questão está, muito frequentemente, se o que digo ou faço corresponde ao que quero ou sinto querer ou se fica aquém disso por incapacidade minha.
Mas, em qualquer dos casos, códigos privados para destinatários restritos.

O que os demais entenderem será mera especulação.

By me

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