domingo, 4 de setembro de 2016

Bancos



Este é o meu banco. E zanguei-me com ele!  
É que ele entendeu que, da mesma forma que tem andado a abrir as pernas a forças externas, a pressões fortes de rabos pesados, também ele tinha que me fazer sofrer, ameaçando que me atirava ao chão, que me punia pela minha audácia em o continuar a usar sem reforços significativos.
Não gostei. Nem um nico!
Vai daí, peguei em dois pedaços de corda, ambos com nó de forca na ponta e atei-o. Com uns pingos de cola, só p’rá sossega.
E fiz-lhe uma proposta irrecusável:
“Se me tornas a atirar ao chão, se me deixas em problemas, no lugar de uma corda é um martelo, uns pedaços de papel e um fósforo.”
A vantagem de largar fogo a este banco é que não tenho que partir vidros.

By me

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