segunda-feira, 4 de abril de 2016

Cada um com a sua prisão



O que me assusta ou incomoda no que à fotografia concerne nos grupos e páginas pessoais?
O ver cada vez mais imagens “iguais”. Nos estilos, nos assuntos, nas abordagens…
Brincando com um assunto que até deveria ser sério, parece que todos os membros de todos os grupos frequentam os mesmos cursos, têm os mesmos professores e lhes são entregues projectos iguais.
É difícil, raro mesmo, encontrar originalidade no que é publicado, quase que parecendo que toda a gente está a copiar toda a gente.
Quase que dou pulos de alegria quando vejo um fotografia que foge desta rotina. Quer pelo tema abordado, quer pela estética usada, quer pela mensagem transmitida e/ou recebida… até as técnicas especiais se copiam, parecendo por vezes catálogos de pulg-ins especiais.
Faça-se, no entanto, a devida ressalva: nos grupos por onde ando há fotógrafos cujos trabalhos reconheço de imediato, quase que sem ir procurar a autoria. Mesmo que se repitam nos temas ou abordagens, têm um toque pessoal que permite essa identificação, como que uma assinatura com luz.

Não entendo por importante que quem fotografe procure a originalidade, que faça questão de ser diferente. Também essa atitude é uma moda, e tudo quanto é moda peca por falta de originalidade.
Mas bom seria que quem usa a fotografia como forma de expressão, que recorre a ela para mostrar aos outros o que viu ou sentiu, tenha um toque pessoal. Tal como o timbre de voz, ou as feições, ou o modo de andar.

Caramba! Façam por ser VOCÊS e não apenas mais um! Mesmo que sem likes e que aparente falta de qualidade (e podemos mais tarde aqui discutir o que é qualidade fotográfica!)

By me

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