quinta-feira, 7 de abril de 2016

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Ainda não há muito tempo, o expoente máximo de programibilidade doméstica eram os gravadores de VHS ou os relógios dos fornos ou micro-ondas. 
Hoje quer-se tudo automático, programável, comandado à distância. Mesmo que de muito Km. Sempre baseados em sistemas de comunicações à distância, com ou sem fios.
Esquecem-se, no entanto, que todos esses sistemas são possuídos e geridos por entidades privadas, cujo objectivo primeiro e único é o de obter lucro com a actividade. E não creio que exista algo que obrigue alguma delas a manter o negócio em funcionamento.
Agora imagine-se que as três principais operadoras de redes fixas e moveis decidiam fechar a actividade. Telefones, internete, televisão, sem sinal.
Nem mesmo o governo ou tribunais funcionariam que se visse, já que o fazer e aplicar de leis hoje passa pelos suportes digitais e comunicações electrónicas. Baseadas no fornecimento de serviços de privados.
E teríamos meio país de zombies, já que sem chats, redes sociais ou onde ir sacar séries, não saberiam o que fazer.
Eis um bom exemplo:

http://abertoatedemadrugada.com/2016/04/nest-vai-encerrar-revolv-e-roubar.html

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