quinta-feira, 28 de abril de 2016

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Se para alguma coisa servem as celebrações, para além de alegria, é para aprendermos com o passado. E é bom que tu, páh, penses no que fizeste ou deixaste fazer para que, nestes quarenta e dois anos, passasses de um acreditar no futuro para um apenas celebrar o presente “inevitável” que construíste.
E não me digas que a culpa é deles, páh: a mão é tua! A que segura o cravo, a que empunha a bandeira, a que bate palmas.

Mas páh: também é tua a mão que se confina nos bolsos, que prime as teclas, que não segura a coronha.

By me

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