quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Um plágio



É verdade que sim: este post é uma espécie de plágio.
Não será uma cópia exacta, mas a ideia não é minha e fica aqui expressa com uns acréscimos da minha parte.
Dizia o post original:
“Toda a gente é fotógrafo até descobrir o modo manual”.
Não podia estar mais de acordo.
Fazer com que a câmara faça aquilo que queremos e não aquilo que consta nos seus programas e automatismos é algo que a esmagadora maioria dos utilizadores de câmaras fotográficas desconhece. Um pouco em linha com o que acontece no resto das actividades humanas nesta sociedade de consumo em que vivemos.
Procuro eu não existir assim, pese embora muitas sejam as circunstâncias em que falho nesse meu propósito.
E ainda sobre os automatismos fotográficos, recordo-me de um episódio tristemente divertido:
Numa actividade fotográfica colectiva, num estúdio, reparou alguém que eu usava uma velhérrima objectiva Tamron, 90mm f/2,5, integralmente manual.
E, para além de ter conversado comigo a esse respeito, fez questão de notar junto dos demais que eu não estava a usar o auto-focus no trabalho que estávamos a fazer.
É efectivamente coisa rara ver gente a focar manualmente. E a optar por uma dada abertura de diafragma para obter uma profundidade de campo em função daquilo que se quer mostrar e não em função de um qualquer programa de exposição.
Tal como é raro de encontrar gente a funcionar à margem das programações impostas pelos noticiários, pelas redes sociais, pelos partidos políticos, pelas modas de vestuário, pelos últimos gritos da tecnologia…

É raro de encontrar gente a pensar e agir pela sua própria cabeça!


Nota fotográfica adicional: aposto em como talvez quatro quintos dos utilizadores de câmaras fotográficas desconhece o que é e para que serve esta marca branca no corpo da câmara, no canto inferior direito da imagem.

By me

Sem comentários: