terça-feira, 28 de julho de 2015

Discriminação



O título seria, eventualmente, atractivo:
“Portugal pode tornar-se num dos primeiros países da Europa a ter uma deputada transexual”

Surge no Diário de Notícias e o texto conta-nos quem é, qual o partido pelo qual concorre ao Parlamento, por que círculo eleitoral, junto com quem e qual a outra excepção na Europa.
Digo que seria atractivo porque não é de todo importante qual a sexualidade ou identidade sexual dos deputados. Tal como não é importante a cor da pele ou a sua fé religiosa.
Dar relevo político ou jornalístico a esta característica de um candidato a deputado é discriminar essa pessoa, ainda que possa ser uma discriminação positiva. É dar importância a essa faceta quando o que importa num deputado é a sua capacidade de legislar e representar os cidadãos que o elegem.
Se para representar condignamente cidadãos no Parlamento haverá que lá haver pessoas com essas mesmas características, nesse caso quero que lá estejam também Agnósticos, Acratas, Fotógrafos, Escritores, Ciganos, Pretos, Canhotos, Paraplégicos, Órfãos e (porque não?) Polígamos.


Ora batatas! Abaixo a discriminação e viva a poligamia!

By me

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