sábado, 11 de julho de 2015

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Já o disse uma quantas vezes e irei repetir-me, mesmo que por outras palavras.
Tenho para mim que em termos pedagógicos o conceito de número de ouro e regra de ouro só deveria ser apresentado a alunos e formandos numa fase final da aprendizagem.
Isto porque a sua aplicação, sendo importante, não se sobrepõe a outras questões de composição. Como o equilíbrio de massas, cores e luzes, a importância relativa dos elementos, as linhas reais ou imaginárias existentes…
Na prática, e em tudo estando proporcionado, acabaremos por encontrar o número de ouro ali representado. Uma consequência, não uma causa.

Mas começando a formação ou ensino ou aprendizagem com uma fórmula, que ainda por cima é bem gráfica e facilmente aplicável, leva muito tempo (no caso de gente com pouca sensibilidade, uma eternidade) a que os demais aspectos sejam interiorizados e usados com satisfação por quem aprende e vê o trabalho final.
A regra dos terços é, assim, e para além de ser uma mentira o seu uso universal, uma ferramenta de composição que pode ser castrante no processo criativo.


Abaixo as regras instituídas! Viva a liberdade criativa!
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