segunda-feira, 27 de julho de 2015

A fotografia da fotografia



Se eu vou mostrar a ou as fotografias em causa? Obviamente que não vou!
Apesar de terem sido feitas em situação que, de algum modo, foi pública, foram efectivamente privadas, em local privado, e não pedi autorização a nenhum dos fotografados para as usar. Limitar-me-ei a enviá-las aos próprios e cada um fará o que entender.
Mas, e em qualquer dos casos, a situação acabou por ter mesmo graça:

Estavam os três num local e condição incomum e em momento de descontracção após esforço colectivo e de sucesso. E estavam a fazer umas selfies e a pedir a um quarto que os fotografasse.
Abelhudo que sou, vi isso mesmo ao passar e pensei: “Que diabo! Aqui posso dar um arzinho da minha graça e fazer algo que se veja e lhes agrade.” E tratei de eu também dar ao gatilho.
Acontece, porém, que não me apeteceu rapar da câmara de bolso. Em vez disso, tirei o meu telemóvel do bolso da camisa e usei-o. Afinal, toda a gente estava a usar um telemóvel.
Um boneco de surpresa, um boneco em que se fizeram ao boneco, e já está. Havia mais que fazer para todos.
O que me deixou mesmo estarrecido foi a qualidade do que obtive!
Pese embora não ser, de todo, um aperelhómetro de alta gama, pese embora o ter usado em modo “japonês inteligente”, deixando que os automatismos fizessem o seu trabalho, limitando-me a gerir o equilíbrio entre as zonas mais iluminadas e as zonas pouco iluminadas, pese embora os níveis de luz não serem particularmente elevados, o resultado quase que pede meças às outras câmaras que tenho.
Bons níveis exposição, bom equilíbrio de cores, boa saturação, boa resolução e nitidez, não muito grão…

Este aparelho que dificilmente se pode classificar, já que é um misto de telecomunicações, computador e câmara fotográfica, está há poucos meses nas minhas mãos. Ainda não o tinha levado a limites como este.
Pondero, depois de ver este resultado, deixar de usar a minha câmara de bolso. Ou mesmo outras.

Eu disse pondero, não se assustem.

By me 

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