sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

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Ao longo da vida conheci vários assim.
Gente que na sua infância ou juventude foi mal tratada, por parentes ou colegas, que foi objecto de praxes ignóbeis e maldades ferozes. Infelizes, naturalmente.
Mas que, em chegando ao estado adulto, trataram de fazer aos outros o que lhes havia sido feito. Sempre com o mesmo argumento, dito, pensado ou sentido:
“Se eu passei por isso, os outros também podem e devem passar.”

Conheci várias pessoas assim. Nunca imaginei que países pudessem ter o mesmo comportamento!
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