domingo, 26 de outubro de 2014

Modas

É a febre dos low-cost.
Viagens, refeições, apartamentos, vestuário… tudo hoje é low-cost e quem quiser vender tem que aproveitar a moda e anunciar como tal.
Claro que há todos aqueles que usam o low-cost mas que não o dizem, com vergonha de terem que a ele recorrer.
E há todos aqueles que se gabam de terem descoberto um novo low-cost, escondidinho nas pregas de uma página web ou num folheto publicitário.

Aquilo que a maioria não se apercebeu ainda é que em Portugal é técnica velha, pois temos tido governantes low-cost desde há muito.
Não nos preços que praticam nos seus salários ou nas consequências do que fazem, mas antes na qualidade dos produtos que nos impingem.
Low-cost na entrega, high-cost na despesa.

E que tal nos deixarmos de modas importadas, de artigos de fancaria, deitando fora porque inaproveitável os low-cost governativos, e optarmos por artigos de qualidade?
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