quarta-feira, 25 de junho de 2014

Lunch time



O enredo original não é meu, pelo que apenas tentarei reproduzi-lo de memória.

Um homem, muito rico, muito muito muito rico, contraiu uma doença incurável, da qual sabia ir morrer.
Usando dos seus recursos e do tempo de que ainda dispunha, contratou os melhores e mais sabedores cientistas e dividiu-os em dois grupos, atribuindo-lhes duas tarefas distintas, com fundos ilimitados de investigação:
A um deles a criação de um sistema de suspensão de vida, à qual ele mesmo seria submetido. Desta forma, em encontrando solução para a sua doença, poderia ser “acordado” e curado.
Ao outro, a criação de uma fundação para a investigação e descoberta da cura da sua doença.
Assim, ele foi colocado numa esfera imperecível, enterrada bem fundo nos Himalaias. No seu exterior, inscrições e instruções de como o “acordar”. Se e só se a cura tivesse sido encontrada.
O tempo passou. E passou. E continuou a passar. Desse homem já nem a memória existia. E continuou a passar.
Os Himalaias transformaram-se em planície. E o tempo continuou a passar. E na planície emergiu uma nova montanha, alta e agreste com a anterior.
E o tempo continuou a passar. E a passar. E a passar.
Até que, fruto da erosão, a esfera onde o homem “dormia”, surgiu à superfície. Brilhante e impoluta como tinha sido concebida.
Quem a encontrou mostrou-a a sábios, que já nem se lembravam da sua existência. E o tempo tinha passado de tal forma que já nem se sabia como ler as inscrições no seu exterior.
Mas os desafios são para serem vencidos e acabaram por decifrar. E cumprir as instruções, abrindo-a e acordando-o.

Em abrindo os olhos e tomando consciência do que o rodeava, o homem percebeu que haviam perdido a batalha contra os insectos.

By me 

Sem comentários: