terça-feira, 20 de maio de 2014

Raisparta, pegou a moda!


Agora qualquer gabiru cria e anuncia “workshops”. E os incautos vão, pagando naturalmente.
Acontece, porém, que não se tratam de “workshops”, no sentido de ir aprender e fazer algo. Que isso é regra geral caro, difícil de organizar e necessita de recursos (espaço, consumíveis, tempo…)
Aquilo que vem sendo anunciado como “workshop” são, as mais das vezes, palestras, com debates incluídos. Sem exercícios, sem prática, sem mais nada que os participantes façam que não seja ouvir e, eventualmente, fazer perguntas ou observações.
Acontece que uma “palestra” ou “aula aberta” desperta pouco interesse e, consequentemente, pouca participação. Com poucas inscrições e poucos pagamentos por elas. Ao contrário de um “workshop”.
Os “chicos espertos” sabem-no e jogam com isso: com os termos. E os incautos vão. Coitados!
Aprende-se muito em palestras. Sem dúvida!
Mas quero ser eu a decidir se vou ouvir e, eventualmente, falar, ou se vou fazer algo de prático, conjugado com o que oiça, para aprender.

E se há coisa de que não gosto é de ser enganado!
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