sábado, 17 de maio de 2014

O adeus



Não foi a treze mas é a dezassete de Maio.
Os milagres que se atribuem a uma também se atribuem à outra, pese embora nem uma nem outra sejam observáveis nem constatáveis pelo comum do cidadão ou mesmo pela ciência.
Em ambos os casos se lhe diz adeus, com a certeza que não se foi embora mas que continuará a marcara a vida de muitos portugueses.
Mas se no caso do que se comemora em treze de Maio o que conta mesmo é a fé, no caso do que se comemora hoje, dezassete de Maio é mesmo uma questão de parvoeira.
Parvoeira em ter sido consentido, parvoeira em terem sido permitidas as consequências, parvoeira em termos que ficar quase eternamente agarrados a um milagre que não aconteceu mas pelo qual pagarão até os nossos netos.

Mas, e acima de tudo, parvoeira por muito termos berrado mas nada de concreto termos feito.

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