segunda-feira, 14 de abril de 2014

Cobardias



Podemos ter, e temos, uma opinião bem negativa sobre os “cortes” que estão a ser efectuados sobre os reformados e pensionistas.
Há um montão de motivos para este nosso desagrado, mas vou apenas referir um. Senão o não o mais forte, pelo menos um deles:
Os idosos são, de todos os grupos passíveis de serem “atacados” nos seus rendimentos, os mais fracos.
Não têm muito vigor para protestar, não podem fazer greves ou paralisar nenhum sector de actividade, nem sequer podem, em não gostando do contrato com quem lhes paga, o estado, mudar de entidade. Como pode fazer qualquer outra pessoa que, por exemplo, mudasse de entidade empregadora ou fornecedora de serviços.
Mais ainda, e na mesma linha de raciocínio: um reformado encontra-se nessa condição porque já está reduzido na sua capacidade de trabalho. O seu vigor e a sua condição de saúde impedem-no de ter uma segunda fonte de rendimentos, como seria possível com alguém no activo que, em condições de necessidade, poderia ter um segundo trabalho.
Este ataque aos mais fracos da sociedade recorda-me, infelizmente, aqueles meninos briguentos na escola, mas que só batem nos mais novos por saberem que não podem retorquir na mesma moeda.
Vários nomes podem ser dados a esta atitude governamental, por muitos argumentos economicistas que apresentem, mas só me sobrevém um:

Cobardia!

By me

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