sexta-feira, 14 de março de 2014

Fedon



Há umas semanas faleceu um compincha.
Talvez que amigo, pese embora o termo-nos encontrado apenas uma dúzia de vezes.
Conhecemo-nos e convivemos nas redes sociais, muito antes de elas assim se chamarem. E por causa da fotografia.
Partilhámos técnicas e estéticas. E perspectivas! Sobre fotografia, sobre educação, sobre a vida. Muito aprendi com ele.
Vivia ele longe de Lisboa. E não estive com ele durante os meses da sua doença. Nem no seu funeral. E suponho que fiz bem.
À uma porque creio que ele não queria ser visto na sua condição de “doente”.
Depois porque conto só ir ao meu funeral, e irei obrigado. Que as emoções que aí se manifestam são demasiadas e, por vezes, sobrepõem-se ao que de bom sabemos e recordamos da pessoa. E é isso que quero guardar na memória.

Teve agora alguém a feliz ideia de organizar uma exposição com as suas fotografias.
Farei questão de, na medida em que a logística e o trabalham o permitam, comparecer.

Que esta será, talvez, a melhor forma de honrar a sua memória e a sua vida (passada ou actual): pelo que de muito bom fez e faz. De material e de imaterial.

By me

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