segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Eu sei que não é por mal



Até porque, caramba, quem é que do público em geral sabe quantos ofícios estão a trabalhar em pleno de cada vez que se vê um programa de televisão.
Mas dói-me que em muitos casos muitas funções sejam subalternizadas, até por profissionais da tv.
Alguém imagina o trabalho que dá montar ou conceber um cenário? Ou o corre-corre para um grafismo que tem que entrar na abertura de um noticiário? Ou as horas perdidas a queimar os olhos na edição ou montagem de um documentário ou uma longa metragem? E quem fez todas as anotações que fizeram falta? E quem foi o repórter de imagem que estava no local durante a entrevista polémica? E quem foi que desenhou aquela luz bonita no festival de música? Ou quem carregou com tudo aquilo pelas estruturas acima? Ou quem tem nas mãos, com segundos para o fazer, o escrever o nome certo do político que aparece fugazmente? Ou os que fazem milagres em cima do joelho com equipamento avariado. Ou os que correm o país a ligar cada acontecimento ao estúdio central. Ou os que asseguram que os orçamentos e mapas são cumpridos. Ou…
Somos tantos, tantos a fazer aqueles minutos de televisão e tão poucos a ser reconhecidos!...

Da próxima vez que olharem para um ecrã de televisão, lembrem-se que esta é feita bem mais que apenas por jornalistas, estrelas, operadores de câmara e realizadores!

Estes são os nomes, as caras e a parte visível do pequeno ecrã. Mas que, sem os demais, nem teriam trabalho.

By me 

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