quarta-feira, 10 de abril de 2013


Um mestre não se exibe: sabe e faz.
É por isso mesmo que alguns nomes sonantes da fotografia, em Portugal, me fazem ficar… como direi… enojado.
Muito se conta e muito eles contam, a arrogância e pedantismo não lhes falta, mas… trabalho feito, daquele que invejamos não ter feito, daquele que nos deixa de boca aberta e sem respiração… desse não vemos nem sabemos.
E não falo, naturalmente, daquelas imagens com custos de produção exorbitantes, ou mesmo que apenas caros, feitos algures em lugares exóticos e com modelos de capa de revista.
Falo das fotografias feitas ao pé da porta, das reportagens ao fundo da rua, dos retratos feitos na cozinha.
Falo daqueles que sabem olhar para a luz e sabem quando vale a pena disparar.
Falo daqueles que sabem olhar a sombra.
Falo daqueles que sabem fazer o retrato, não apenas a fotografia.
Falo de fotógrafos, não de disparadores de câmaras com equipamento dispendioso.
Falo dos mestres, não dos que se exibem.

By me 

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