sábado, 13 de abril de 2013

Presunção e água benta...




De quando em vez é assim.
Tombo a ampulheta, ignoro os movimentos astrais e mando as radiações no éter àquela parte. E tiro a barriga de misérias ou, se preferirem, dou uso intensivo àquela zona de conforto do lar-do-lar a que chamamos cama.
E quando os pés voltam a terra firme já os ponteiros se tinham sobreposto lá em cima, as sombras já voltaram a alongar-se e as ondas hertzianas, essas, fizeram o que entenderam sem que eu fosse tido nem achado.
Quanto ao tirar partido do astro-rei (mania da monarquia!), faço questão de o fazer com calma, com aquela certeza de quem sabe que eu e o universo somos um só e que nada existe se eu mesmo não existir.

By me 

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