segunda-feira, 22 de abril de 2013

Patos


A história começou há mais de uma semana:
Uma ninhada de patos, quase recém-nascidos, foi passear com a mãe para o meu bairro. Para as ruas do meu bairro. Para o meio dos automóveis, na minha rua e na rua de cima.
Uma senhora recolheu-os e havia duas alternativas: ou bem que os levava para quinta onde trabalha como tratadora de animais, ou os devolvia ao charco que existe aqui nas traseiras, com a esperança que a mãe os encontrasse e deles cuidasse. Não soube, ao certo, o que aconteceu.
Mas no dia seguinte decidi lá ir dar uma olhada. E uma fotos de caminho.
Fui munido da minha 400mm e um monopé e tive a satisfação de ver uma família, mãe e filhotes, exactamente com o mesmo número dos que haviam sido recolhidos. Fiquei a acreditar que fossem os mesmos e que a história tinha tido um final feliz.
Hoje, mais de uma semana depois e porque o tempo estava convidativo, ainda que com vento, decidi ir dar outra olhada. E fotografias, de caminho.
Mas fui guloso! Desta feita fui armado e carregado com a minha Novoflex 600mm, bem como o monopé. Podeis vê-la aqui, há uns três anos: http://spotmeter98.blogspot.pt/2010/01/just-lens.html.
E se digo que fui guloso é porque este bicho é bera de usar, implicando uma prática com ela que não tenho, ainda. Saiba-se que pesa a ninharia de 2,5Kg. O foco é rápido mas muito sensível, o controle de exposição complicado e pouco rigoroso mas resulta em imagens como estas.
E fui guloso porque ela é bem mais potente que aquilo que me teria dado jeito, não conseguindo enquadrar a família toda. Sim porque ela ainda por lá está, o mesmo número, se bem que os infantes estejam já maiorzinhos.
No meio de muitos disparates e imagens muito abaixo do aceitável, sobram algumas. Estas.

Dados técnicos: Pentax K7, Novoflex 600mm f:8, 1/500, f:11 ou f:16, ISO 800, leitura TTL alternada com fotómetro manual incidente.