quinta-feira, 21 de março de 2013

Luz




É daquelas coisas que me vão fazendo ficar triste no mundo da imagem:
Ver um dito “profissional” de imagem (fotográfica, videográfica ou cinematográfica) que não sabe as diferenças de base entre medir ou trabalhar com aparelhos de medição de luz incidente e de luz reflectida.
Entendo que um amador o não saiba. Afinal, têm sido anos de estudo e desenvolvimento no sentido de criar sistemas de auxílio do controlo de exposição eficazes e amigos do utilizador.
Mas esses sistemas são redutores e conduzem o seu utilizador a resultados medianos e/ou medíocres.
Saber analisar a luz, saber medir contrastes de luz existente e contrastes de reflexão das superfícies a captar é tão vital como saber fazer um bom enquadramento ou usar a mudança certa na condução de um automóvel.
Usar um aparelho mais velho que alguns dos que isto lêem ou o último grito da tecnologia não é particularmente importante. É apenas uma questão de método, de maior ou menor rigor e de conhecer o equipamento.
Agora não saber as diferenças entre luz incidente e luz reflectida, não saber avaliar qualitativa e quantitativamente os contrastes existentes…
Nenhum aluno meu seria aprovado se o não soubesse e, fosse eu empregador, recusaria aceitar alguém que o desconhecesse.


By me

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