segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Nem o aroma




É mais ou menos óbvio que não aceito que me queiram impor alguma forma de pensamento.
Tal como me recuso a impor a minha própria forma de pensamento a quem quer que seja.
Considerando esta reciprocidade, não me obriguem a conviver com quem tem formas de pensar que me revoltam as vísceras.
Posso partilhar o tempo de trabalho, em que não posso nem devo ser selecto, mas no resto do tempo não. Nem refeições, nem meros cigarros, nem mesmo a partilha de elevador. Nada!
Já tenho uma lista – nem grande nem pequena – de gente a quem não dirijo a palavra que não em situações inevitáveis. Hoje acrescentei mais uma, que há já uns tempos me andava a perturbar.
Desejo-lhe tudo de melhor e que ninguém lhe faça nem a décima parte daquilo que defende para os demais. Mas comigo não partilhará nem o aroma de um café, que mudarei de mesa, de edifício se for esse o caso.

By me

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