quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Viva nós!




Alguém tratou de chamar de imbecil o actual governo. Tive dúvidas quanto à justeza de tal afirmação e fui confirmar.
Um dicionário informou-me que:
Imbecilidade (Lat. Imbecillitas, -atis) s. f.: Qualidade de imbecil; Acto ou frase de imbecil; (medicina) atraso mental equivalente a uma idade mental entre os três e os sete anos, caracterizado por um quociente de inteligência entre 30 e 50.

Convenhamos para sermos justos que o actual governo, no seu todo ou cada um dos seus elementos, nada têm de imbecis.
Em boa verdade, são pessoas suficientemente inteligentes para terem conseguido convencer parte do eleitorado a votar neles.
Mais: os seus actos pouco demonstram imbecilidade. Bem pelo contrário, seguem uma linha de raciocínio bem elaborada, coerente e rigorosa.
O problema põe-se, antes sim, em eles seguirem linhas de actuação e de governação que não são as prometidas em campanha eleitoral e, portanto, defraudando as expectativas de quem neles votou.
Bem pior: aquilo que vão fazendo nos cargos que ocupam está em contradição com a vontade da maioria do Povo Português. Tanto os que neles votaram como todos os outros. Ainda que as manifestações de desagrado sejam muitas, tanto nas ruas como nos cafés, em casa, nas redes sociais, nos clubes de futebol, nos plenários e nas filas dos autocarros, continuam seguindo a sua linha de acção, ignorando tudo e todos que não eles mesmos e os seus desígnios.
Quem assim governa todo um País não pode ser imbecil!
Quem, de facto, merece o apodo de imbecilidade é esse mesmo Povo, que continua protestando mas suportando estoicamente que vão destruindo o já pouco que possuem.

Viva nós, os imbecis!

By me

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