terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Tradições




Apesar do repúdio que tenho p’las rotinas em geral, insípidas e castrantes da criatividade, algumas há que merecem ser mantidas, por este ou aquele motivos.
Esta é uma dessas, das especiais.
Claro que “as tradições já não são o que eram!” devido às leis do homem e da vida, por aqui já não há os velhérrimos cinzeiros de latão polido agarrados ao balcão. Desta vez já não há balões no tecto, que sempre, por esta altura, conheci. Os comensais já não os mesmos, alguns que não o quererão, outros que não podem, outros que já por cá não estão.
Mas este, que suponho ser o último local em Lisboa com balcão em zig-zag e com bancos de pé alto, continua com a qualidade do que serve e como serve.
Teimoso que sou, vou mantendo esta tradição, para satisfação do palato e da alma, uma das raras que faço questão de manter uma vez por ano. Que não nos podemos esticar muito. No mesmo banco e com a mesma vista.
Segue-se, na tradição, o fazer fotografia. Mas esta, caramba, é todos os dias e não num dia apenas por ano.

By me

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