quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Uma questão de terminologia




Numa manifestação em que estive, ouvi chamar de “gatuno” quem passava para entrar para o Conselho de Estado.
Mas que erro ou disparate!
Consultado o Priberam, dicionário on-line, constato que “gatuno” significa:
“Vadio que se dá ao furto; larápio; ratoneiro.”
Não entendo por certo este insulto, já que não são vadios (sabe-se bem onde residem) nem praticam furtos, já que furtar significa:
“1. Subtrair fraudulentamente, sem violência.
2. Apresentar como de própria lavra (o que é de lavra alheia).
3. Desviar.
4. Falsificar (imitando).
O termo correcto com o qual devem ser mimoseados estes e outros políticos que nos estão a espoliar do pouco que já temos, será “ladrão”.
Significa o termo, de acordo com o mesmo dicionário:
“1. Que ou quem rouba ou furta. = GATUNO, ROUBADOR
2. Que ou quem revela desonestidade ou procede de má-fé.
3. Agiota, usurário.
4. Que ou o que se aproveita da desgraça dos outros.
5. Brejeiro, maganão.

Acrescente-se que, do ponto de vista jurídico, um furto é o acto de subtrair algo a outrem, enquanto que roubo, sendo o mesmo ou quase, implica o recurso a violência.

Donde, da próxima vez que quiserem usar termos sobre governantes e afins, gritem as palavras certas!
E dêem-lhes os usos consequentes devidos!

By me

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