terça-feira, 21 de junho de 2011

À fé de quem sou!



Que raio! Esta é, assim que me lembre de repente, a terceira vez que faço isto!
No cafezinho que frequento aqui na rua, além de bolos, sandes e outros salgados, café e derivados, tostas, torradas e afins, também fabricam pão.
O que significa que neste café se lida de perto com equipamentos que produzem calor, bastante calor. Calor o suficiente para provocar queimaduras. O que acontece de quando em vez. Muito de quando em vez, mas acontece.
E acontece também que aqui não existe uma caixa de primeiros socorros, ou mesmo uma gaveta onde, para além de um desinfectante (também se trabalha com outras máquinas, algumas cortantes), pensos rápidos e quejandos, pomada para queimaduras. Não há! Não têm! Não existe!
E, que eu saiba, já por três vezes houve quem se queimasse no decurso do trabalho e não tivesse como se tratar.
Dessas três vezes que eu soube, voltei rapidamente a casa e regressei com uma pomada para queimaduras. Evita um aumento da destruição dos tecidos, porque baixa a temperatura do local queimado e serve de anestésico para a dor. Além do mais, é particularmente barato, à venda em farmácias e para-farmácias.
Da próxima vez que ali vá e encontre um dos dois sócios, vai ele ouvir-me forte e feio! Já nem falo das eventuais questões legais em torno da matéria. Falo mesmo do apoio que deverá dar a quem ali trabalha e que lhe garante o lucro que retira do seu serviço.
À fé de quem sou que me irá ouvir!

Texto e imagem: by me

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