segunda-feira, 2 de maio de 2011

Não em meu nome!



Há coisas muito feias no bicho-homem!
Ver parte do mundo dito “civilizado” a celebrar a morte de alguém (por muito mal que possa ter feito ou mandado fazer), coloca todos os celebrantes exactamente ao mesmo nível do que morreu:
Assassinos!
Por muitas justificações ético-legais que possam ser apresentadas, matar alguém é sempre um acto bárbaro e todos os que celebram são tão bárbaros quanto os que mandaram matar e os que mataram.
E andar dez anos para matar alguém e, no processo, matar ou mandar matar uns milhares, não é das melhores coisas que se podem contar do género humano.
Dizer que foi morto, abatido, executado ou assassinado é uma questão de retórica, de vocábulos com um mesmo significado: no resultado das ordens de alguém e de actos deliberados de uns outros, gente há que perdeu a vida. E, por causa disso, muitos celebram.
Seja qual for o lado da barricada, é errado! Condenável!
Não em meu nome!

Texto e imagem: by me

Sem comentários: