quarta-feira, 9 de março de 2011

Porque é que vou participar no protesto da “geração à rasca”?




Tenho 53 anos e um emprego estável (até ver).
Saber que aqueles que criei ou ajudei a criar estão “à rasca” deixa-me com um forte sentimento de culpa geracional, por saber que não soubemos acautelar o futuro dos que hoje estão assim.
A atitude do “deixa andar”, que nos é tão típica, colocou-nos, a esta geração e à minha, numa situação quase limite.
Ficar em casa e deixar que estes se tentem “desenrascar” é algo que me é impossível fazer.
E, para além de um pedido de desculpas em nome dos que são da minha geração, tenho que estar lá, fazendo a força que posso para tentar inverter a situação. Lá e no quotidiano, agindo e intervindo social e politicamente.
Sejam quais forem as cores das bandeiras que se ergam e agitem, não quero ver a negra, da fome!

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