quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Detalhes



Há quem diga que eu tenho a mania de fotografar lixo.
É mentira. Redonda mentira, já que se quisesse fotografar lixo a sério bastaria não sair do trabalho e captar alguns dos convidados que a televisão tem.
Mas certo é que tenho alguma atenção para com os pormenores do que me cerca, incluindo onde ponho os pés. Até porque sabemos bem que o comportamento dos donos dos cães em Portugal.
E, ao olhar para o chão encontram-se as coisas mais díspares, deitadas fora ou apenas caídas e perdidas.
Como é o caso deste alfinete de ama. Que fará um alfinete destes, fechado, caído na rua, num dia de chuva e vento, mesmo em frente de um mercado tradicional em Lisboa?
Certamente que não caiu de um avental ou bata de trabalho de uma das vendedoras. Mas também não imagino quem deita fora em plena rua um alfinete destes.
Nunca me deixarei de surpreender com a diversidade de objectos que podemos encontrar na rua nem com as eventuais estórias que poderão contar, se estivermos dispostos a pensar um niquinho!

Texto e imagem: by me

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