sábado, 25 de setembro de 2010

Dantes....

Dantes…
Bem, dantes, em frente das tascas, vendas, mala-postas, tavernas e até mesmo palacetes, havia postes, argolas, varões, com o mesmo fim: prender os animais.
A ideia seria evitar que fugissem ou que entrassem onde não deveriam.
Hoje… hoje usam-se varões, postes, corrimões, por vezes até puxadores de porta para segurar os lulus, os canitos, até mesmo os Doberman, os Mastins e outros, com o mesmo fito.
Mas duas coisas não se conseguiram ou conseguem evitar: que os animais que ali estão façam ali mesmo o que têm que fazer; que estejam presos.
Quanto a nós, no lugar de coleira ou arreio, usamos correias de relógio, códigos vários e até pesadelos. Mas estamos igualmente presos até que quebremos ou roamos a trela.
Que livre não estar-se: é ser-se!

Texto e imagem: by me

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