domingo, 13 de dezembro de 2009

De nariz no ar


E da esquerda para a direita temos, respectivamente, o Pai Natal, o Menino Jesus e a Bandeira Nacional.
São coisas destas que este povo Lusitano entendeu usar como decoração para as suas janelas. Encontradas à venda em qualquer paróquia ou loja transnacional.
As sardinheiras, regadas com muito afecto, ou as cortinas de renda, confeccionadas nas tardes de cavaqueira feminina ou nas longas noites invernosas, desapareceram.
Sobram estes símbolos plastificados de emoções exacerbadas, alimentados por consumismos padronizados e por sentidos estéticos que, sendo legítimos, me deixam de nariz torcido.


Texto e imagem: by me

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