sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O prazer de existir


Não tem muito que saber: A natureza reage ao clima!
Nestes dois dias de intervalo na invernia, numa primavera antecipada e breve, tem sido fácil de o ver e sentir.
O céu azul com um sol brilhante, que tornou em ameno o ar que não corre por falta de brisa que o leve, libertam os risos rasgados, as energias que britam a cada passo, e a vida vai dizendo que está por cá e alegre com isso.
É ver a malta nova nos jardins, nas suas correrias infantis ou jogos de cumplicidades juvenis, em que as gargalhadas facilmente se sobrepõem às vozes de protesto. E mesmo quando essas brincadeiras podem raiar o delituoso ou quase pisar a linha do perigoso, os cívicos mostram-se mais tolerantes e, com um sorriso meio escondido, limitam a, com a sua presença, fazer com que não se vá para além da linha do intolerável.
Os adultos, esses, caminham mais de vagar, como que não querendo regressar ao edifício onde há que cumprir as obrigações e onde o sol não chega. E, nesta morosidade do andar, a curiosidade emerge, o dar-à-língua acontece, e as relações perdem as tensões do quotidiano. Até mesmo com estranhos a tolerância e boa-disposição marcam presença.
Quanto às plantas, caramba, as plantas mostram-se radiantes do sol que recebem e orgulhosas das cores que exibem. E, diga-se em abono da verdade, têm todos os motivos para gostarem de se ver!


Texto e imagem: by me

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