sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Clear


“I can’t see any reason why such miserable, unhappy, vicious, stupid, conniving, greedy, narrow-minded, self-absorbed beings should have immortality," he said in Science Fiction Review in 1975.
But he added, “When considering individuals, then I feel, yes, this person, that person, certainly deserves another chance.” Life on this planet, he said “is too short, too crowded, too hurried, too beset."
Philip José Farmer, in nytimes.com


Nas duas horas que faço questão de usar entre o “sair da cama”e o “sair de casa”, costumo usar a web para ler alguns jornais: Lisboa, Barcelona, Paris, São Paulo, Nova York, Londres, Santiago, e mais uns quantos. Não todos e todos os dias, mas vou dando uma olhada, lendo as “gordas” e detendo-me se estas ou o assunto me prendem.
Naturalmente que há secções em que não me detenho e, uma delas, é a do obituário. Não receio lá encontrar-me, mas não é assunto sobre o qual me debruce.
Mas hoje, vá lá saber-se o porquê, dei comigo a olhar para este espaço no NewYork Times. E dou com a notícia do falecimento de Philip José Farmer.
Provavelmente a maioria dos que estão a ler estas linhas desconhecem quem seja ou tenha sido. Mas alimentou parte dos mundos de fantasia da minha juventude como os seus romances de ficção científica. Numa época em que poucos me escapavam, dos editados por cá e até alguns que não em língua lusa.
Nos mundos que ele criou mergulhei e viajei, melhor que internauta na web, absorvendo as fantasias e magias que havia criado.
Sei que era agnóstico e que as linhas que encimam este texto foram proferidas há trinta e tal anos. Não posso deixar de concordar com o que disse.
E não tenho dúvidas, pelo que me permitiu sonhar e voar, que é dos que merecem outra oportunidade!


Clear and reset!



Texto e imagem: by me

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