terça-feira, 23 de setembro de 2008

O acto de fotografar


Volta e meia faço aquilo que não devo e que recomendo que não se faça: fotografo desconhecidos à revelia do seu conhecimento!
Mas não o faço à-toa nem procurando situações degradantes para os fotografados. A tónica, ou o título geral destas imagens, é “o acto de fotografar”
Restrinjo-me a situações em que existam fotógrafos a actuar, em regra turistas em locais turísticos. E o que busca são as poses, as expressões, o relacionamento da figura fotografada com a câmara que tem nas mãos, ocasionalmente, e se as condições os permitirem, com o assunto fotografado.
Rapo” da minha 400mm, apoio o conjunto no monopé e deixo-me ficar por ali, se possível sentado, de olho alerta que nem um caçador. A discrição consigo-a por via da distância, apesar da ferramenta e do aspecto.
Estas imagens, e já tenho uma quantidade razoável delas, são para meu gozo pessoal, não para publicar aqui ou ali, quanto mais não seja por uma questão de respeito para com os fotografados. Para já não falar naquelas em que não consigo o instantâneo certo. Os fundos, as poses, o passar alguém pelo caminho…

Mas com esta não consegui resistir.
Feita no Rossio, local turístico por excelência ainda que não entenda muito bem porquê, é o retrato acabado da fotografia de férias, do auto-retrato, daquelas imagens que são feitas não apenas “Para mais tarde recordar” mas para também para servirem de testemunho da presença dos fotógrafos no local.
A imagem que estes fizeram é bem o testemunho disso, da diversão e do prazer nestas férias e, mais que tudo, mostram que ambos lá estavam e satisfeitos com isso.
Espero que se divirtam no tempo que lhes restar por cá!


Texto e imagem: by me

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