segunda-feira, 12 de maio de 2008

Nós, os fumadores


Nós, os fumadores, estamos a ficar banidos! Mas os industriais da hotelaria, restauração e similares, encontram solução para, com estas regras em funcionamento, não ficarem a perder.
De acordo com um artigo lido recentemente num diário português, os bares e discotecas nacionais tem constatado um aumento de consumo de álcool significativo desde a entrada em vigor das restrições ao uso de tabaco. Suponho que a atitude dos consumidores será qualquer coisa como: “já que não posso fumar, bebo mais um trago para esquecer!”
O que fica por saber é o equilíbrio entre benefícios e prejuízos desta alteração de comportamentos.
Já nos restaurantes as coisas passam-se de forma distinta.
Confidenciou-me uma gerente de uma loja pertencente a uma cadeia de fast food, que os cinzeiros existentes estão guardados no armazém. Nem os vendem, nem os deitam fora, nem os oferecem aos clientes ou funcionários. Estão ali apenas guardados. Suponho que à espera que os tempos mudem e que voltem a poder dar-lhes uso.
Entretanto os hábitos dos clientes também vão mudando. Enquanto esperam pela chegada do que pediram, avisam que estão ali, à porta, a fumar um cigarrito. No inicio da refeição ou no final, entre doce e café. Os funcionários, em havendo tempo, adaptaram-se e fazem retardar a entrega dos pedidos, para que os clientes regressem de fumar até ao fim. Gentilezas!
Mas aquilo em que estão a notar uma quebra é no café. Boa parte dos clientes, em terminando a sobremesa, pedem a conta e saem sem tomar café. Guardam estes dois ou três golitos de liquido fumegante e aromático para outro local onde possam fumar sentados. Em regra, esplanadas.
Não posso dizer que seja mal pensado, principalmente quando aqui na zona, Sintra, até existem locais aprazíveis onde o café e o tabaco podem co-existir sem incómodos de maior. E, já agora, a fotografia também pode ser praticada, se conseguirem ter a chávena numa mão, o cigarro na outra e ainda manobrarem a câmara.
No caso em exibição, trata-se da esplanada da biblioteca municipal de Sintra. Tanto o exterior como o interior são agradáveis para um pedaço tranquilo, com um livro um bloco de apontamentos e caneta ou apenas a mente. Recomenda-se vivamente!


Texto e imagem: by me (with a phone camera)

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