sábado, 17 de maio de 2008

Dia de chuva - 3


Sim, estava de chuva. E depois?
A vantagem de um télélé fotográfico é que está sempre ali, na bolsinha do cinto, manobrável só com uma mão.
E enquanto a esquerda segura o malfadado guarda-chuva, a direita manobra o aparelho, que tudo se faz só com um dedo, num curioso e minúsculo “joy-stick”. Excepto bloqueio de foco ou de flash, mas se o primeiro nunca está, o segundo está sempre, que assim o quero.
Onde é? Um beco quase vila, em pleno bairro de Campo de Ourique, Lisboa.
Estive mesmo para ir lá ao fundo para registar de perto aquele pontinho vermelho que se vê, bem ao centro da imagem. Uma cadeira em plástico, enquadrada por dois vasos com plantas. Um verdadeiro trono! Mas a chuva e um carro que queria entrar no beco dissuadiram-me.
É! Não se pode ter tudo com este tipo de câmaras. O facto de possuir focal fixa é sempre um desafio que obriga a, mais que ajustar a zoom, a pôr as pernas em movimento. E a jogar com aquilo que é mais precioso em tudo quanto são artes visuais: Perspectiva.


Texto e imagem: by me (with a phone camera)

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