sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Duas páginas


Era este o espaço que esta empresa de imobiliário ocupava num caderno do sector de um jornal diário.
Para além deste rectângulo colorido com a indicação do nome da firma, dos contactos e da frase-chave de publicidade, todo o resto era ocupado com imagens dos bens para venda e respectivas características. Normal.
Já não tão normal é o erro ortográfico que aqui se encontra.
Seria de presumir que quem compra tanto espaço publicitário fizesse questão de ter o melhor possível, de impressionar os potenciais clientes pela positiva.
Tal como seria de esperar que o jornal não deixasse passar tamanho erro, pondo com isto em mãos alheias o crédito sobre a sua qualidade.
E tão grave quanto uma coisa e outra é o ter sido mostrado a diversas pessoas, algumas supostamente versadas em letras e comunicação, e nenhuma ter encontrado a gralha ou erro. Mesmo avisadas que aqui encontrariam um erro.
É que, queiramos ou não, numa época de consumo rápido de tudo quanto é coisa e de enorme peso da comunicação, são os media que vão suportando a manutenção da língua. Com ou sem acordos ortográficos, com ou sem evolução da língua viva que temos.
Que uma coisa é o calão, o estrangeirismo e as palavras da moda, outra é o não se saber conjugar ou escrever um verbo.
Fica-vos o desafio sobre o erro!

1 comentário:

Anónimo disse...

É confrangedor!
perplexo